As costas grudadas no chão; braços estirados; olhar fixo; respiração intensa; pensamentos pulsantes; inevitáveis sorrisos, inevitável felicidade; cada partícula, em sua minuciosa peculiaridade, encontra-se confortavelmente em paz; áudio distorcido, aumentando ainda mais a confusão de vozes.
Acima, aquele mar sideral, com sua misteriosa escuridão, que com focos adornam e resplandecem, cada um a seu caráter, calmamente colidindo todo seu fulgor com a infinita escuridão, deixando uma verdadeira aula de como arrebatar nossas almas.
Quando o corpo fica só e a alma divaga sob o subúrbio - feliz como uma ave que se desprende - os pensamentos de preto e branco, passam a ser preenchidos de cor, de vida. A interação fica mais calorosa, mais tangível e real, pouco mais pode-se julgar pelas suas próprias pré-definições, todas elas perdem totalmente seus sentidos e subitamente percorrem jornadas desabitadas.
Aferição agradável para essa alma, que a todo instante percorre apenas sob tempestades.
comentários:
Unknown 20 de dez. de 2011, 23:52:00
e logo vem um amanhecer que te faz acordar de novo mas te faz dormir
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